A imunização não é apenas uma escolha individual, mas sim um compromisso com a saúde coletiva. Ela não apenas salva vidas, mas também protege o nosso futuro.
Apesar de termos um dos melhores programas de imunização do mundo, o Brasil enfrenta desafios na imunização da população. Precisamos nos unir e fazer a nossa parte: vamos conscientizar, vamos imunizar!
Por que devemos nos vacinar?
A expansão da vacinação é um dos principais fatores responsáveis por aumentar a perspectiva de vida globalmente no último século. A vacinação é o método mais eficaz de controlar diversas doenças infecciosas e prevenir epidemias. É um ato de proteção à própria saúde e à saúde familiar, e também um pacto pela saúde coletiva.
A imunidade coletiva é alcançada quando um número grande o suficiente de pessoas é imunizado contra determinada doença, o que impede a doença de se espalhar com facilidade. Com a baixa circulação, essa imunidade coletiva proporciona uma camada de proteção para pessoas que não podem ser vacinadas - como é o caso de bebês pequenos, ou de pessoas com alguma imunossupressão.
O que é o PNI?
17 de outubro é o Dia Nacional da Vacinação!
Em 2023 marca os 50 anos da criação do Programa Nacional de Imunização (PNI). Em seu meio século de existência, o PNI conquistou o objetivo de coordenar as ações de imunizações no país de forma sistemática, homogênea e contínua, conseguindo controlar diversas enfermidades infecciosas, aumentar a expectativa de vida geral do brasileiro e diminuir a mortalidade infantil.
O calendário vacinal hoje oferece 20 vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e também a grupos especiais.
Queda nos números vacinais
A queda na cobertura vacinal tem sido observada no Brasil desde 2016. O quadro abaixo mostra os dados do PNI com as maiores quedas nas taxas de imunização infantil entre 2015 e 2021.
Assista ao episódio do Saúde na Roda
"Desafios do acesso à imunização no Brasil"
e saiba mais sobre o assunto!
Dados globais sobre o mundo pré-vacinas*
No início do século 20, cinco entre as dez maiores causas de morte eram doenças infecciosas
Sem vacinas, a taxa de mortalidade em países de média e baixa renda seria 45% maior
Entre 1940 e 1960, estima-se que mil crianças contraíram poliomielite diariamente no mundo
Em 1988 foram 350 mil casos de pólio e somente 6 reportados mundialmente em 2021
Cerca de 2,6 milhões de pessoas morreram de sarampo anualmente
* Dados Organização Mundial de Saúde
Ouça agora os novos episódios do podcast imunizAÇÃO!
Falamos sobre a baixa cobertura vacinal no Brasil e sobre a nova vacina da Dengue
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Novos imunizantes
É importante manter-se atualizado a respeito de novos imunizantes, que surgem com o avanço tecnológico, e podem ajudar a prevenir tanto adultos quanto crianças, ainda que não estejam incorporadas no sistema público, mas somente em clínicas particulares.
Dengue
A dengue é um problema endêmico no Brasil, que mata cerca de mil pessoas anualmente no país. Em 2023 foi aprovada a vacina QDenga, primeira que pode ser tomada por pessoas que jamais tiveram dengue.
Herpes zóster
Doença que provoca lesões bastante dolorosas e incômodas na pele, que podem durar de 3 semanas a 6 meses. Ela pode acometer a pessoas que tiveram catapora, e acontece com a reativação do vírus varicela zóster, que geralmente acontece a pessoas imunossuprimidas na 3ª idade.
Meningite
É a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e parasitas, sendo as meningites virais e bacterianas de maior importância para a saúde pública, considerando sua gravidade e o potencial de produzir surtos.
É considerada endêmica no Brasil e pode ter consequências graves e causar morte. Existem diversas vacinas para diferentes tipos de meningite, indicadas para diferentes públicos, disponíveis nas redes públicas e algumas exclusivamente pela rede privada. Para saber mais sobre cada vacina, veja em nosso site.
VACINAÇÃO INFANTIL
A vacinação maciça nos primeiros anos de vida é um dos principais fatores para a queda da mortalidade infantil. Os números mostram a expressiva queda na mortalidade na infância (até os 5 anos de idade) no Brasil
Um dos principais desafios da vacinação no Brasil foi a poliomielite. A intensa mobilização entre os anos 70 e 80 levou ao controle total da doença. O último caso de pólio no Brasil foi em 1989. Em 1994 a OMS certificou o Brasil e demais países das Américas, como livre da poliomielite.
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